Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
e quando nada mais interessar,
(nem o torpor do sono que se espalha).
Quando pelo desuso da navalha
a barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha
a arquitetar na sombra a despedida
do mundo que te foi contraditório,
lembra-te que afinal te resta a vida
com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída:
entrar no acaso e amar o transitório.
Carlos Pena Filho
arte Alfredo Roldan
arte Alfredo Roldan
Maravilhoso blog!!! Como tudo que fazes, tem delicadeza e suavidade com muito sentimento. Parabéns Dione. Virei te visitar sempre que puder
ResponderExcluirBjs da amiga de sempre
Madá
Obrigada,Mada! Adorei a visita!
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