São, às vezes, as surdinasDos peitos apaixonadosAquelas notas divinasQue ele desprende aos bocados...
Tem, ora os prantos magoadosDessas crianças franzinas,Ora os risos debochadosDas mulheres libertinas...
Quando o ouço vem-me à menteUm prazer intermitente...A harmonia, que desata,
Geme, chora... e de repenteDá uma risada estridenteNos "allegros" da Traviata.
Emilio de Menezes
arte Theo van Rysselberghe
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