Vejo a estrela que perturba
fundos mares.
Vejo a estrela que revela
a eternidade.
Mas para onde foi a estrela
contemplada?
Para onde foi no momento
mais amargo?
Em que cimos ora habita
que debalde
se enchem meus olhos de brandas
orvalhadas?
Vejo a estrela - tão de súbito! -
ao meu lado.
Vejo os olhos do Menino
desejado.
Henriqueta Lisboa
de Luz da Lua
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